A história de Vitória de Santo Antão começou em 1626, com a chegada do português Diogo Braga, vindo da ilha de Santo Antão (Cabo Verde). Ele se estabeleceu com a família na região, dedicando-se à criação de gado. Com o tempo, o local virou um conjunto de fazendas. Em 6 de maio de 1843, o povoado foi elevado à categoria de cidade pela Lei Provincial nº 113, sancionada pelo Barão da Boa Vista. A cidade passou a se chamar “Vitória”, em homenagem à vitória dos pernambucanos contra os holandeses na Batalha do Monte das Tabocas (1645). Hoje, são 398 anos de fundação e 181 anos de emancipação.
 

A região foi chamada de Santo Antão da Mata após a morte de Diogo Braga, e em 1712, criou-se a paróquia com o mesmo nome. Em 1811, virou vila e, em 1843, cidade. O nome final, Vitória de Santo Antão, foi oficializado em 31 de dezembro de 1943, pelo Decreto-Lei Estadual nº 952. O Cartório de Registro de Imóveis, Títulos e Documentos de Vitória de Santo Antão foi criado em 1º de janeiro de 1865, com o registro mais antigo datado de 20 de julho do mesmo ano, no Livro 3. Seu acervo inclui um documento de 1755, referente a uma grande doação de terras feitas pelo Capitão-Mor Antônio Jacob Viçoso à Capela de Nossa Senhora do Rosário, abrangendo parte do território atual da cidade. 

 

O cartório passou por diversas gestões até 18 de janeiro de 2014. Após período de interinidade, em 9 de setembro de 2022, o acervo foi transferido para a sede atual, sob nova direção, designada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco. Desde 12 de setembro de 2022, o cartório atua com foco em qualidade, segurança jurídica, autenticidade e eficiência, atendendo à população de Vitória de Santo Antão e a todos que buscam seus serviços.